Fabio Assunção está curado das Drogas! É Verdade?
Então o que você acha? Fabio Assunção está curado das Drogas! É Verdade ou Mentira?
Podemos efetivamente afirmar que uma pessoa está curada das drogas?
O que diz a ciência?
A dependência química é considerada uma doença crônica, progressiva, sem cura, porém, tratável.
Vamos focar no que é bom, ela tem TRATAMENTO!
É perfeitamente possível uma pessoa viver sua vida até velhinho com qualidade, mesmo sendo dependente químico.
O fato de ser dependente químico não condena a vida de alguém, porém sabemos que terá muito a enfrentar.
O tratamento consiste basicamente em aprender a viver abstêmio, enfrentar seus problemas psicológicos e receber acompanhamento psiquiátrico, já que é uma doença da mente, não é?
Mas nem por isso o caso de Fabio Assunção não é um caso de sucesso! Ele realmente conseguiu sair do poço e enxergar o sol.
Obviamente ele é um dependente químico e terá que se cuidar por toda sua vida para viver em sobriedade.
Mas um dia por vez não é?
Mas vamos recordar um pouco o que ele passou…
Em entrevista para a Veja ele afirmou: “O medo me acompanha sempre”
Há 15 anos na batalha contra a dependência das drogas, o ator Fabio Assumpção diz que não pode dar brechas para a compulsão.
Fábio Assuunção desabafa sobre o Vício
Nessa entrevista concedida ao TV Fama ele fala sobre como se sente em relação aos memes, os impactos e seu vício.
Fabio Assunção e o vício em drogas
Vamos analisar algumas de suas respostas à Jornalista:
- Como foi seu primeiro contato com as drogas?
Minha adolescência foi nos anos 1980, quando o mundo tinha outra relação com as drogas.
É claro que as más influências existem, mas sempre tive a última pa lavra e sou responsável por minhas escolhas. A maioria das pessoas tem dificuldade de falar sobre isso, não só pela questão moral, mas porque gera um estigma.
Sabemos que muitos acabam tendo o primeiro contato com as drogas através da bebida alcoólica, que é uma droga lícita, bem vista e aceita pela sociedade.
Nesse momento o adicto ainda não sabe que é um dependente químico, e quando entra, acaba não conseguindo mais sair.
Então a doença vai evoluindo e cada vez fica mais difícil retomar o controle.
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- O senhor se sente estigmatizado?
Sem dúvida, tanto que estamos em 2020 e ainda preciso falar de um assunto que deveria ser privado.
Além da dificuldade da dependência química, Fabio Assumpção se viu exposto, ridicularizado, como se sua doença fosse escolha e como se ele fosse fraco.
Mas as coisas não são assim, o dependente químico funciona diferente de quem não é.
Além da dependência química, a forma de pensar é diferente. Tudo é diferente e mesmo que ele queira, muitas vezes ele simplesmente não consegue.
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Mas isso não quer dizer que devemos desistir da pessoa.
Lembre-se que falamos que tem tratamento. Olha o Fabio aí, firme e forte retomando o controle sobre a sua vida!
- A repercussão das ocasiões em que apareceu alterado em público deixou marcas? É muito ruim não poder tratar minhas questões pessoais na intimidade. A gente tende a colocar o usuário de drogas no centr o do debate, quando, na verdade, existe todo um entorno jurídico, religioso, médico e político que lucra com a venda ilegal dessas substâncias. Não estou dizendo que o dependente químico é um coitado ,mas ele está desamparado.
Entender isso que o Fabio disse é importante, mesmo o dependente químico ter escolhido em algum momento, ele já não mais tem controle sobre a sua vida, e por isso os episódios em público.
Amparo, amor e tratamento é o que poderá recuperar essa vida.
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- É uma questão pouco discutida?
É. Avançamos nas agendas do feminismo, nas pautas ambiental e indígena, mas ficamos parados na questão da dependência química.
Chamar alguém que está saindo do bar caindo pelas paredes de bêbado é o mesmo que usar um termo racista.
Vamos falar sobre respeito, respeito pelo indivíduo. Ali está uma pessoa, que está gritando por ajuda, mesmo fugindo dela.
Estamos falando de dependentes químicos, e era claro que o caso de Fabio era esse!
- De um ano para cá, por causa da relação com o vício, o senhor foi tema de música jocosa e teve o rosto estampado em máscaras de Carnaval. Como reagiu?
Sempre acho esse tipo de exposição complicado. Mas houve um movimento bacana de desencorajamento ao uso das máscaras, que fez com que me sentisse respeitado.
Quanto à música, a banda fez um acordo comigo e destinou os 50 000 reais que recebeu em direitos autorais a projetos sociais para dependentes químicos.
Talvez essas coisas sejam necessárias para que o assunto venha a ter a discussão que merece.
- Seu problema é com álcool e cocaína? Sim.
- Em que momento percebeu que precisaria de ajuda? Fui pela primeira vez aos Alcoólicos Anônimos há cerca de quinze anos. Na saída fui fotografado por um paparazzo e saiu uma nota no jornal. Aquilo me prejudicou muito e demorei anos para voltar.
- Qual é o caminho para controlar o vício? Isso é subjetivo, mas o meu passou por sessões de análise, acompanhamento com psiquiatra e temporadas em clínicas no Brasil e nos Estados Unidos. Todas as minhas internações foram voluntárias. Há doze anos passei quarenta dias em uma clínica no Arizona. Dois anos depois, fiquei quatro meses em outra em São Paulo. Sigo fazendo terapia até hoje.
- Alguma vez pensou em desistir de se tratar? Nunca me acomodei na dependência, nem perdi de vista resolver esse assunto. Ajudou muito o fato de eu sempre trabalhar e ter apoio da empresa e dos familiares, coisa que muita gente não tem.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/fabio-assuncao-o-medo-me-acompanha-sempre/
Leia na integra a entrevista: https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/fabio-assuncao-o-medo-me-acompanha-sempre/